quinta-feira, 2 de outubro de 2008

HISTÓRIA

Quinta de Ouca

D. Brites Leitoa e seu marido D. Diogo de Ataíde depois da tragédia de Alfarrobeira, fixaram residência em Ouca.A povoação devia ser nesse tempo, muito importante, não só pela escolha do casal, pois possuíam outra quinta nos arredores de Leiria, mas por ser assinalada como porto de Mar, nas cartas geográficas Holandesas, do sec. XVI.A peste de 1453, deixou D. Brites viuva e anos mais tarde viria a ser, uma das fundadoras, do Convento de Jesus, de Aveiro.Foi na Quinta de Ouca que se produziu o material (telha de canudo e tijolo), utilizado na construção do convento de Jesus, actual Museu de Aveiro. Para além do contributo com este tipo de material, a Quinta também produzia grandes quantidades de ovos, cereais e vinho, que servia como ajuda ao sustento das religiosas.Ouca é actualmente uma das onze freguesias do concelho de Vagos, distrito de Aveiro. A Quinta de Ouca, compreendia no século XVI, uma área total de quatro léguas. Tendo a Quinta uma área muito abrangente, podemos, ainda hoje, encontrar em freguesias que fazem parte do concelho de Vagos (Ouca e Soza), azenhas, moinhos e vestígios de um forno de cozer telha, o qual ainda não foi possível datar com exactidão. Paisagem predominantemente agrícola, mas de uma beleza extasiante, onde o olhar se deleita, ao encontrar a simbiose perfeita, entre a natureza e mão do homem. (pesquisa net.)

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