7 de Abril de 2011, assinala-se o Dia Nacional dos Moinhos. É promovido pela Rede Portuguesa de Moinhos, com o apoio da Sociedade Internacional de Molinologia. Este ano o único artigo que li nos jornais, referente a este dia, foi no Diário de Aveiro num artigo sobre os moinhos de Oliveira de Azeméis.
Há um ano atrás o Jornal de Noticias publicou uma ampla reportagem sobre os moinhos e sugeria visitar a azenha do Barreto aqui ao lado na povoação do Boco e assim conhecer a vida dos moleiros. Então e as azenhas de OUCA? Será que os descendentes da primeira, segunda ou terceira geração dos moleiros, não encontram motivação para recuperar nem que seja uma só azenha? Eu acho que sim. Ainda me lembro ( até porque já cá ando há uns anitos...) de várias azenhas em funcionamento, como as que estão de pé, embora muito degradadas, na nascente da fonte para a várzea. Neste local haviam cinco azenhas, mas com a passagem da A17 (auto estrada 17), ficaram só estas duas. Uma está ao lado da A17 (nestas fotos aqui ao lado), envolvida em silvado e salgueiral, completamente em ruínas e a outra está no parque da fonte (azenha do ti Pedro). Desta azenha há fotos no arquivo deste blog. Aliás, este é o panorama dos moinhos Portugueses, que estão hoje quase todos em ruínas, mas os Municípios já têm recuperado alguns. Havia no "vale do forno" dois moinhos, um dos quais era de rodízio. No "lobato" havia mais azenhas e até um moinho de azeite. Na "água boa" haviam vários moinhos de rodízio e azenhas. Provavelmente há quarenta anos atrás houvesse em Ouca mais de trinta moinhos e até houve um moinho de descascar arroz. Havia também no centro de Ouca uma moagem, mas movida a energia eléctrica e que hoje é uma loja comercial. "Vai tudo atrás do seu dono",lá diz o povo e com razão. Com este texto pretende-se dar a conhecer este valioso património, a grande maioria dele desconhecido ou esquecido, cuja actividade associada, sempre teve uma grande importância na economia e na vida da população de OUCA.
Há um ano atrás o Jornal de Noticias publicou uma ampla reportagem sobre os moinhos e sugeria visitar a azenha do Barreto aqui ao lado na povoação do Boco e assim conhecer a vida dos moleiros. Então e as azenhas de OUCA? Será que os descendentes da primeira, segunda ou terceira geração dos moleiros, não encontram motivação para recuperar nem que seja uma só azenha? Eu acho que sim. Ainda me lembro ( até porque já cá ando há uns anitos...) de várias azenhas em funcionamento, como as que estão de pé, embora muito degradadas, na nascente da fonte para a várzea. Neste local haviam cinco azenhas, mas com a passagem da A17 (auto estrada 17), ficaram só estas duas. Uma está ao lado da A17 (nestas fotos aqui ao lado), envolvida em silvado e salgueiral, completamente em ruínas e a outra está no parque da fonte (azenha do ti Pedro). Desta azenha há fotos no arquivo deste blog. Aliás, este é o panorama dos moinhos Portugueses, que estão hoje quase todos em ruínas, mas os Municípios já têm recuperado alguns. Havia no "vale do forno" dois moinhos, um dos quais era de rodízio. No "lobato" havia mais azenhas e até um moinho de azeite. Na "água boa" haviam vários moinhos de rodízio e azenhas. Provavelmente há quarenta anos atrás houvesse em Ouca mais de trinta moinhos e até houve um moinho de descascar arroz. Havia também no centro de Ouca uma moagem, mas movida a energia eléctrica e que hoje é uma loja comercial. "Vai tudo atrás do seu dono",lá diz o povo e com razão. Com este texto pretende-se dar a conhecer este valioso património, a grande maioria dele desconhecido ou esquecido, cuja actividade associada, sempre teve uma grande importância na economia e na vida da população de OUCA. 
2 comentários:
Bom dia,
Desde já informo que este sábado foi publicado no Diário de Aveiro um artigo sobre o Dia Nacional dos Moinhos no distrito de Aveiro. Também outros jornais e rádios regionais publicaram artigos e deram destaque a esta iniciativa. Quanto às azenhas de Ouca, sou da mesma opinião que estas mereceriam uma outra valorização. Se assim for, decerto que num dos próximos anos poderão fazer parte da lista de moinhos aderentes a esta iniciativa, de forma a poder dar a conhecer a riqueza do nosso património molinológico.
Cumprimentos,
Armando Ferreira
Parabéns.
As fotos estão óptimas e o texto é apelativo. A ideia de recuperar os moinhos de Ouca merece certamente apoio.
Será uma pena se os mais jovens não vierem a conhecer esta importante actividade económica, numa altura em que se fala tanto das energias alternativas. Por que será que ninguém se lembra que os moinhos (mesmo em ruínas) marcam locais importantes, no que se refere à produção desse tipo de energias?
Aproveitar esses locais seria certamente uma interessante iniciativa económica e recuperar os moinhos, uma bela iniciativa cultural.
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